5 cervejeiras irreverentes e invulgares
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5 cervejeiras irreverentes e invulgares

A cultura cervejeira é convívio, diversão e partilha. Mas há projetos que, por diversos motivos, ultrapassam as fronteiras corporativas tradicionais e destacam-se pela singularidade. Conhece 5 cervejeiras que fazem da irreverência e disrupção o seu modus operandi.

O que não pode faltar numa festa de amigos? Ou num convívio pós-laboral? Ou numa refeição especial? Ou enquanto assistes a um concerto? Ou durante as emoções de um jogo de futebol? Podíamos continuar para sempre, mas provavelmente já sabes onde queremos chegar: a vida sem cerveja não tem o mesmo gosto.

 

Já sabes que esta bebida é especial. Seja pela forma como está presente nos ritos sociais há milhares de anos, pelo impacto que teve (e tem) no desenvolvimento da cultura dos diversos continentes, a começar pela Europa, até, mais recentemente, pela ligação aos três vértices da sustentabilidade: ambiental, económico e social.

 

Por tudo isto, a indústria cervejeira está em permanente mudança. Neste artigo, vamos dar-te a conhecer cinco cervejeiras que se destacam pela irreverência e disrupção. Todas elas contribuem, em partes iguais, para o desenvolvimento da cultura que envolve esta bebida.

1. BrewDog


Conhecida por: Marketing arrojado

“Mudar o mundo, um copo de cada vez” ou “Cerveja para punks” são dois dos slogans disruptivos da BrewDog, cervejeira escocesa que tem como objetivo ser falada — seja bem ou mal. Exemplo desta estratégia de marketing provocativo é a listagem, no seu próprio site, dos cinco maiores falhanços da sua ainda curta história (a BrewDog foi fundada em 2007). É preciso ter coragem, não achas?

 

Criativa e polémica, extrovertida e ousada, a BrewDog tem ideias que podem ir da mais pura arte até ações amadoras e de mau gosto. Veja-se, a este respeito, o design perfeito da Abstrakt AB:27, uma Stout Barrel Aged com bourbon e chocolate, em contraste com a edição limitada da The End of History, uma Ale belga servida em garrafas envolvidas por esquilos empalhados.

 

Com nomes invulgares e uma panóplia muito diversa de estilos — encontras, no seu portfólio, uma Juicy IPA com ABV de 7,2% (Hazy Jane), uma Session IPA com 4,5% (Clockwork Tangerine) ou uma American IPA com toranja com 6,5% (Elvis Juice), a Brewdog destaca-se pela qualidade dos ingredientes utilizados: a empresa é conhecida por percorrer o mundo à procura da melhor cevada ou lúpulo.

 

Repara, também, na quantidade de cervejas com um teor alcoólico elevadíssimo que existem no seu portfólio: Tactical Nuclear Penguin (ABV de 32%), Sink The Bismark (41%) e a já mencionada End of History (55%).


Finalmente, a BrewDog é reconhecida, também, pelo modelo de negócio invulgar. Assim, a BrewDog possui mais de 100 bares e pubs em todo o mundo, assim como três hotéis e várias fábricas que podem ser visitadas pelos consumidores. Dificilmente passa despercebida, não achas?

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2. Off Colour Brewing

 

Conhecida por: Recuperar cervejas desaparecidas

Fundada por John Laffler e Dave Bleitner, reconhecidos pelo trabalho na Goose Island Brewery e na Two Brothers Brewing, respetivamente, a Off Colour Brewing especializou-se em ressuscitar cervejas desaparecidas. Apesar de ter estilos tradicionais no seu portfólio, são as recriações de cervejas antigas e obscuras que tornam a Off Colour Brewing tão especial e, na verdade, inovadora.

 

Uma das primeiros cervejas produzidas foi a Gose, estilo já abordado aqui, mas há versões da Kottbusser, uma Honey Ale, da finlandesa Sahti, uma Farmhouse Ale, e a Chicha de Molle, antiga cerveja peruana produzida a partir de milho roxo, variedade dos andes.

 

Entre as especialidades da Off Colour Brewing encontramos ainda vários estilos alemães que precedem a entrada em vigor da Lei da Pureza Alemã, em 1516. Esta lei, como podes recordar aqui, obriga ao uso exclusivo de malte de cevada, água e lúpulo na produção de cerveja da Baviera. A levedura viria a ser incluída mais tarde, pois ainda não tinha sido descoberta nessa data.

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3. Mikkeller

 

Conhecida por: Experimentação

Fundada em 2006 em Copenhaga, Dinamarca, por dois cervejeiros amadores, a Mikkeller é uma cervejeira invulgar. Desde logo, porque não tem produção própria. Ou seja, a marca paga o aluguer das máquinas e os custos da produção cervejeira de várias fábricas espalhadas pelo mundo: Bélgica (de onde vem grande parte da sua oferta), Dinamarca, Noruega, Reino Unido e Estados Unidos.

 

Movida pela paixão cervejeira de Mikkel Bjergsø, um professor de ciências do ensino secundário, a marca notabiliza-se pela grande quantidade de aromas e sabores que traz para as suas criações. É uma estratégia arrojada e, talvez, única no mercado, que já levou a Mikkeller a lançar mais de 2 000 cervejas diferentes, inovando nos estilos e desenvolvendo, até, várias versões da mesma cerveja. Por exemplo, uma Barrel Aged poderá envelhecer em barricas de madeira que já foram utilizadas por uma grande variedade de bebidas. Cada barrica dá lugar a uma cerveja diferente.


A maioria das criações da Mikeller estão disponíveis por um curto período de tempo, logo, serão alvo de maior curiosidade. Poderão existir edições de apenas alguns litros ou até cervejas que estão disponíveis num único local. Tudo isto contribui para a fama da cervejeira.

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4. Yestie Boys

 

Conhecida por: harmonizar cervejas com filmes ou música

Vencedora do Morton Coutts Trophy for Innovation (2011), a Yestie Boys leva a  inovação, a irreverência, o design e o marketing criativo a sério. Sendo, provavelmente, a mais pequena multinacional cervejeira (em 2021, tinha apenas seis funcionários), a empresa neozelandesa surpreende pelo seu portfólio extenso e com ligação aos ingredientes locais.

 

Com um design que não deixa ninguém indiferente e uma comunicação assente na cultura de massas, a Yestie Boys surpreende por harmonizar cerveja com filmes, músicas, pessoas ou locais. É outra forma de divulgar a cultura cervejeira e chegar a consumidores que, porventura, não seriam impactados por uma comunicação mais tradicional.


Um dos últimos projetos da Yestie Boys (o próprio nome da marca é uma brincadeira que junta levedura — “yeast”, em inglês —  e a banda Beastie Boys) foi a campanha para trazer o Festival Eurovisão da Canção para a Nova Zelândia. A ideia não é descabida: se até a Austrália já apresenta a sua canção neste concurso europeu, por que não os vizinhos kiwis?

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E agora para algo completamente diferente

 

5. X.O. Beer

 

Conhecida por: Não existir

Esta marca de cerveja é tão irreverente que… nem existe. Criada pelo publicitário britânico Neil French para a Singapore Press Holdings, detentora do jornal The Straits Times, a X.O. Beer surgiu com o propósito de fazer aumentar as vendas de publicidade do meio impresso nos anos 1990, época em que a televisão começava a “roubar” anunciantes aos jornais.

 

Para convencer as marcas de que as pessoas ainda liam jornais e, assim, viam a publicidade neles impressa, French criou uma marca de cerveja fictícia e começou a promovê-la nas páginas do The Straits Times. O nome X.O., por exemplo, significa “extra old”, o que, em marketing, significa qualidade. A X.O. Beer era uma cerveja preta e com um alto teor alcoólico (12%), distribuída pela Xerxes & Osbourne (curiosamente, com as iniciais da marca).

 

A publicidade foi um sucesso tal que os consumidores desesperaram por não encontrar a bebida em nenhum café, bar ou restaurante. O facto de a cerveja ter um ABV tão alto levou os consumidores a ficarem ainda mais intrigados com o produto, que na verdade era fantasma. Após um curto período de promoção, uma pesquisa de mercado descobriu que dois em cada três consumidores de cerveja lembravam-se do nome X.O. Beer sem serem sugestionados a dizerem-no, ou seja, de cabeça. O facto de a X.O. Beer ser mais falada que a Tiger, a cerveja mais vendida de Singapura, levou mesmo esta última a despedir a agência de publicidade.

Mas a história não acaba aqui. O sucesso da X.O. Beer levou Neil French a convencer uma pequena fábrica a produzir a cerveja, mas desta feita com um teor alcoólico mais baixo, cerca de 9%. Foi desenvolvida uma pequena quantidade de produto, vendido num bar da cidade de Singapura.  “Era deliciosa”, explicou French.

5 cervejeiras irreverentes e invulgares

Produzir cerveja já é, em si, irreverente. Mas estes exemplos dão-te uma pequena perspetiva de que há sempre espaço para inovar e chegar mais longe. Existem centenas, senão milhares, de marcas e cervejeiras que podiam estar nesta lista. A começar pela tua Super Bock, sinónimo de inovação em Portugal. Conhece-a melhor aqui.

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