Chope ao ritmo do samba
Tipos de Cerveja
Chope ao ritmo do samba

A primeira cerveja brasileira data do século XIX, mas bastou pouco mais de um século para tornar o país no terceiro maior produtor de cerveja do mundo. Hoje, tomar um chopinho bem gelado é uma das atividades favoritas dos brasileiros. Sabe porquê neste texto.


A cerveja é a bebida alcoólica mais popular no Brasil. Normalmente consumida muito gelada, ela adapta-se bem ao clima tropical do país. A tal ponto de beber uma cerveja refrescante ser uma tradição que une gerações, estando intimamente ligada aos bons momentos passados entre amigos e familiares, seja na praia, nos botequins ou em casa.


Por isso, não é de estranhar que a cerveja esteja também associada a celebrações e festas como o Carnaval: durante os seis dias de folia, que no Brasil ocorrem durante o verão, consomem-se quatro por cento do total anual desta bebida no país.


Apesar de ser um player relativamente recente no mercado global, o Brasil é já o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, apenas ultrapassado pelos Estados Unidos e pela China. São estes os números da paixão brasileira pela cerveja. Ao todo, o país produz 13,4 mil milhões de litros de cerveja por ano, consumindo, dados de 2019, 12,4 milhões de litros, de acordo com o portal Statista.

Dos holandeses aos ingleses

Ao contrário do que seria de esperar, não foram os portugueses a introduzir a cerveja no Brasil. Essa honra coube aos holandeses, em 1634, aquando do estabelecimento de relações comerciais com a então colónia portuguesa. No entanto, este foi um sol de pouca dura, quer nos laços comerciais, quer na presença da cerveja em terras de Vera Cruz.


A bebida só voltaria ao território brasileiro um século e meio depois, pela mão dos mercadores ingleses e das suas ale. As boas relações entre Portugal e a Inglaterra foram decisivas nesse comércio, embora os impostos de importação fossem muitos altos. Os imigrantes alemães também ajudaram a popularizar a cerveja no país, quando introduziram as lager.


A cervejeira Bohemian, fundada em 1853 e que ainda hoje existe, foi a primeira a produzir no mercado brasileiro. Os desafios, porém, eram muitos: o clima tropical afetava não só a produção e o armazenamento da bebida, como impossibilitava a produção de cevada e lúpulo. Como estes ingredientes são fundamentais no fabrico de cerveja, tinham de ser importados da Áustria e da Alemanha, o que encareceu o produto.

O crescimento do mercado

No final do século XIX, a invenção da refrigeração melhorou a qualidade da cerveja brasileira, ao mesmo tempo que baixou os preços. A isto juntou-se o facto de a importação de cervejas ser limitada, fazendo crescer a produção interna.


Este cocktail de inovação levou à fundação das duas das maiores cervejeiras do país: a Companhia Cervejaria Brahma, no Rio de Janeiro, e a Companhia Antarctica Paulista, em São Paulo. Mais tarde, no início do século XX, várias microcervejeiras surgiram no mercado, resultado, em parte, do nascimento da sociedade burguesa e da vinda de vários imigrantes do Velho Continente.

 

Aos poucos, a inovação tornou-se inseparável da cerveja brasileira. O alto preço do lúpulo no país encorajou os mestres cervejeiros a complementarem-no com outros ingredientes. Não é de estranhar, por isso,  que a cerveja brasileira possa ter entre os seus ingredientes o café, as nozes, a mandioca, a goiaba, a taperebá e o açaí.


Além disso, as barricas para o envelhecimento são feitas de madeiras tropicais, o que contribui para outros sabores e aromas. Há quem diga que é o país das cervejas radicais - os mais afoitos até usaram leveduras selvagens no seu fabrico, levando à produção de estilos semelhantes às saison e às wild ale.

Um crescimento contínuo

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A cerveja artesanal surgiu já na década de 1990, influenciada pelo boom global. Os cervejeiros brasileiros começaram por apostar tudo nos tipos de cerveja alemã, refletindo a herança dos primeiros tempos, mas não se ficaram por aí.


Hoje existem mais de 300 cervejeiras no país, com a curiosidade de os cervejeiros mais pequenos alugarem as infra-estruturas e equipamentos para que qualquer pessoa possa fazer as suas próprias cervejas. Esta partilha de conhecimento ajuda a estimular a criatividade e abre boas perspetivas para o futuro da bebida no Brasil. 

Em 1999, dá-se um dos marcos da história da cerveja brasileira: a fusão entre a Brahma e a Antarctica dá origem à AmBev, Companhia de Bebidas das Américas. Em 2004, a AmBev funde-se com a gigante belga Interbrew e forma a InBev, a maior produtora de cerveja mundial.


Finalmente, em 2008, acontece o terceiro e último capítulo da consolidação do setor cervejeiro mundial, com a aquisição, por parte da InBev, da gigante norte-americana Anheuser-Busch, dando lugar à AB InBev – uma das cinco maiores empresas globais de produtos de consumo. Para um país que começou tarde na aventura cervejeira, não está nada mal.

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