Cervejas trapistas: nas mãos dos monges
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Cervejas trapistas: nas mãos dos monges

Descobre as cervejas trapistas, que conservam tradições seculares, sendo feitas apenas por monges, ou sob a sua alçada, em 14 mosteiros certificados. Há quem as apelide de melhores cervejas do mundo.

Foi num vale rodeado por florestas recortadas por riachos que surgiram as cervejas trapistas. Mais propriamente na Abadia de La Trappe, em Souligni, na Normandia, no nordeste de França. Tudo graças à ordem religiosa trapista, que nasceu no século XVII de uma cisão da Ordem de Cister.


Feitas, ainda hoje, em mosteiros – mais precisamente, em 14 certificados para o efeito –, as cervejas trapistas são tão ímpares e distintas entre si que nem sequer são consideradas um estilo de cerveja. Da aliança entre a autenticidade gastronómica da Normandia e o isolamento silencioso dos monges, resultam cervejas de características muito particulares.

Cervejas trapistas: nas mãos dos monges

Poucos ingredientes, grande qualidade

Com uma forte ligação à sua área de produção, as cervejas trapistas são o reflexo de uma cultura gastronómica que privilegia a simplicidade da boa comida. Ou não tivessem nascido numa região conhecida por produtos como o leite, o queijo, o pão, mas também o mel, a fruta (maçãs, peras), os biscoitos, as geleias, as especiarias e a aguardente.

Aqui, mais do que nos cozinheiros, a ênfase é colocada na qualidade da produção de matérias-primas. Não admira que as cervejas trapistas sejam feitas com poucos ingredientes de grande qualidade. Os valores da cozinha normanda traduzem-se em características marcantes como:

Utilização de especiarias locais;

Utilização de açúcar e açúcar caramelizado;

Alta fermentação, com uma segunda fermentação em garrafa;

Elevado teor de álcool, próprio de uma região rica em destilarias;

Espuma cremosa, fazendo lembrar a creme fraiche normanda.

O que distingue uma cerveja trapista?

No final do século passado, oito abadias trapistas fundaram a International Trappist Association que, entretanto, já une vinte abadias em todo o mundo. Destas, 14 fabricam e vendem as suas próprias cervejas trapistas. Tal como nas origens da ordem trapista, monges e freiras mantêm o seu sustento com base no próprio trabalho sob o lema ora et labora (reza e trabalha).

A associação nasceu para proteger os produtos trapistas face a usos abusivos da sua nomenclatura por parte de outros produtores. Assim, um produto só pode ser considerado trapista quando é produzido num mosteiro trapista, pelos próprios monges ou freiras ou sob a sua supervisão. Além da cerveja, os trapistas produzem mel, biscoitos, chocolates, compotas, vinho, licores, azeite, pão e produtos de higiene.

Nos produtos com o selo “Produto Trapista Autêntico” (ATP), soma-se um terceiro critério: o lucro das vendas deve ser destinado às necessidades da comunidade monástica, à solidariedade no seio da ordem trapista e a projetos de desenvolvimento e obras de beneficência.

sabias que

O termo trapista deriva de armadilha (trappe em francês). Face à localização geográfica, a abadia foi vítima das tropas inglesas nas guerras entre Inglaterra e França no século XV.


Tal como na Normandia, foi fundado um mosteiro da Ordem de Cister em Alcobaça. Também Alcobaça é conhecida pelo cultivo de maçãs e peras, pela produção de licor de ginja e a rica doçaria conventual. Por exemplo, as cornucópias, o pão-de-ló de Alfeizerão e as trouxas de ovos podem casar bem com uma cerveja trapista.

Que cervejas trapistas existem?

1. Bélgica

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Rochefort: produzida pela Our Lady of Saint-Remy Abbey em Rochefort;

Westmalle: Westmalle Tripel, Dubbel and Extra Trappist, produzida pela Abadia de Nossa Senhora do Sagrado Coração em Westmalle;

Westvleteren: produzida pela Abadia Sint-Sixtus em Westvleteren;

Chimay: produzida pela Abadia Scourmont;

Orval: produzida pela Abadia de Orval;

Achel: produzida pela cervejaria Achelse Kluis.

2. Holanda

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La Trappe: produzida pela Abadia Koningshoeven - 9 cervejas trapistas feitas com ingredientes naturais;

Zundert: produzida na cervejaria da Abadia de Maria Toevlucht.

3. Áustria

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Stift Engelszell: produzida pela Abadia Stift Engelszell.

4. Estados Unidos

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Spencer Trappist: produzida pela Saint Joseph’s Abbey.

5. Itália

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Tre Fontane: produzida na Abadia Tre Fontane Abbey.

6. Inglaterra

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Mount St. Bernard: produzida na Abadia do Mount Saint Bernard.

7. Espanha

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Cardeña: produzida pelo Mosteiro de São Pedro de Cardeña.

8. frança

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Mont des Cats: produzida pela abadia do mesmo nome na Flandres.

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